Antigamente não tínhamos nenhuma acessibilidade, correto!
Lutávamos contra a falta de educação do povo em geral e também pela falta de
leis e regulamentação que desse aos deficientes o mínimo que eles mereciam.
O tempo passou e a exigência de locais acessíveis cresceu,
as redes sociais tiveram papel fundamental na exigência de posturas definidas
dos políticos brasileiros, levando-os a tomarem decisões que regulamentassem de
vez por toda a acessibilidade.
Entretanto, fazer uma lei, estudar conceitos e formas,
definir projetos de acessibilidade, devem ser elaborados e definidos de forma a
serem exequíveis, para não se tornarem uma letra morta na lei, pois, lamentavelmente
o povo ainda não aceita, por falta de educação, que os deficientes tenham direitos,
que ele na sua ignorância, acha que é seu também. Necessário se faz educar e
educar também toda a escala de comando e gerenciamento, com atitudes fortes e
se necessário, punitivas, que é o caso do transito.
Como pode se ver nas fotos, ter acessibilidade não é apenas
placas e mais nada, afinal que adianta uma pseudo acessibilidade, banheiros de
portas abertas, sujos, onde qualquer um pode usar e abusar? Trata-se de
fornecer àquele que não pode por si só, o direito de usar um recinto limpo e
reservado, já que por sua própria incapacidade já é por si só uma situação
difícil e constrangedora.
Como exemplo e demonstrado em fotos citamos as situações em
que falta discernimento e entendimento vivencial de quem tenta promover a
acessibilidade sem muito conhecimento da efetiva realidade. Qual a situação de
uma (cuidadora) mãe de um cadeirante de 14 anos, do sexo masculino, totalmente dependente em suas necessidades?
Se acessa o WC masculino, ela a mãe, invade a privacidade dos homens, se acessa
o WC feminino, ele o jovem, invade a privacidade das mulheres, qual a saída?
Os WC masculinos e femininos para pessoas com deficiência,
não podem ser juntos aos demais, devem ser separados e mantidos fechados, sendo
fornecida a chave de acesso sempre que um
cadeirante necessitar, veja como exemplo um banheiro acessível para
cadeirantes, no vídeo que produzimos no aeroporto de Frankfurt na Alemanha. Essa é a acessibilidade
inclusiva, pois dá ao necessitado o direito de uso sem constrangê-lo ou
dificultar o seu uso, note que é de uso exclusivo do deficiente.
Até que o país seja conscientizado que deve respeito e
dignidade aos seus deficientes, afinal, fora alguns malucos que não estão nem
ai com a vida e outros bêbados do transito, ninguém é deficiente por que quer,
devemos todos estarmos alertas e respeitar os sinais e vagas que, não são
nossas nem por um minuto!
Texto e foto de Daniel MM
Vídeo em Frankfurt: Kleber e Daniel
Nenhum comentário:
Postar um comentário