13 outubro 2015

Novo tratamento do Alzheimer restaura totalmente a função da memória.

Estudo realizado na Austrália em ratos mostrou resultados promissores.Pesquisadores australianos criaram uma tecnologia de ultrassom não invasiva que limpa o cérebro das placas amilóides neurotóxicos responsáveis ​​pela perda de memória e pelo declínio da função cognitiva em pacientes com Alzheimer.

Se uma pessoa tem a doença de Alzheimer, isso é geralmente o resultado de uma acumulação de dois tipos de lesões: placas amiloides e emaranhados neurofibrilares. As placas amilóides ficam entre os neurônios e criam aglomerados densos de moléculas de beta-amilóide.Os emaranhados neurofibrilares são encontrados no interior dos neurônios do cérebro e são causados por proteínas Tau defeituosas que se aglomeram numa massa espessa e insolúvel. Isso faz com que pequenos filamentos chamados microtúbulos fiquem torcidos, perturbando o transporte de materiais essenciais, como nutrientes e organelas.

Não temos qualquer tipo de vacina ou medida preventiva para a doença de Alzheimer, uma doença que afeta 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Neste momento acontece em todo o mundo, uma corrida para descobrir a melhor forma de tratá-la, começando com a forma de limpar as proteínas beta-amilóide e Tau defeituosas do cérebro dos pacientes.

Agora, uma equipe do Instituto do Cérebro de Queensland, da Universidade de Queensland, desenvolveu uma solução bastante promissora. Publicado na Science Translational Medicine, a equipe descreve a técnica como a utilização de um determinado tipo de ultrassom chamado de ultrassom de foco terapêutico, que envia feixes de ondas sonoras para o tecido cerebral de forma não invasiva.

Por oscilarem de forma super-rápida, estas ondas sonoras são capazes de abrir suavemente a barreira hemato-encefálica, que é uma camada que protege o cérebro contra bactérias e estimular as células microgliais do cérebro a moverem-se.As células da microglila são basicamente resíduos de remoção de células, sendo capazes de limpar os aglomerados de beta-amilóide tóxicos.

Os pesquisadores relataram um restauro total das memórias em 75% dos ratos que serviram de cobaias para os testes, havendo zero danos ao tecido cerebral circundante. Eles descobriram que os ratos tratados apresentavam melhor desempenho em três tarefas de memória: um labirinto, um teste para levá-los a reconhecer novos objetos e um para levá-los a relembrar lugares que deviam evitar.

Foto Ilustrativa
Fonte: R7


12 outubro 2015

Acessibilidade no Brasil é uma piada!


Antigamente não tínhamos nenhuma acessibilidade, correto! Lutávamos contra a falta de educação do povo em geral e também pela falta de leis e regulamentação que desse aos deficientes o mínimo que eles mereciam.


O tempo passou e a exigência de locais acessíveis cresceu, as redes sociais tiveram papel fundamental na exigência de posturas definidas dos políticos brasileiros, levando-os a tomarem decisões que regulamentassem de vez por toda a acessibilidade.

Entretanto, fazer uma lei, estudar conceitos e formas, definir projetos de acessibilidade, devem ser elaborados e definidos de forma a serem exequíveis, para não se tornarem uma letra morta na lei, pois, lamentavelmente o povo ainda não aceita, por falta de educação, que os deficientes tenham direitos, que ele na sua ignorância, acha que é seu também. Necessário se faz educar e educar também toda a escala de comando e gerenciamento, com atitudes fortes e se necessário, punitivas, que é o caso do transito.

Como pode se ver nas fotos, ter acessibilidade não é apenas placas e mais nada, afinal que adianta uma pseudo acessibilidade, banheiros de portas abertas, sujos, onde qualquer um pode usar e abusar? Trata-se de fornecer àquele que não pode por si só, o direito de usar um recinto limpo e reservado, já que por sua própria incapacidade já é por si só uma situação difícil e constrangedora.

Como exemplo e demonstrado em fotos citamos as situações em que falta discernimento e entendimento vivencial de quem tenta promover a acessibilidade sem muito conhecimento da efetiva realidade. Qual a situação de uma (cuidadora) mãe de um cadeirante de 14 anos, do sexo masculino, totalmente dependente em suas necessidades? Se acessa o WC masculino, ela a mãe, invade a privacidade dos homens, se acessa o WC feminino, ele o jovem, invade a privacidade das mulheres, qual a saída?

Os WC masculinos e femininos para pessoas com deficiência, não podem ser juntos aos demais, devem ser separados e mantidos fechados, sendo fornecida a chave de acesso sempre que um  cadeirante necessitar, veja como exemplo um banheiro acessível para cadeirantes, no vídeo que produzimos no aeroporto de Frankfurt na Alemanha. Essa é a acessibilidade inclusiva, pois dá ao necessitado o direito de uso sem constrangê-lo ou dificultar o seu uso, note que é de uso exclusivo do deficiente.

Até que o país seja conscientizado que deve respeito e dignidade aos seus deficientes, afinal, fora alguns malucos que não estão nem ai com a vida e outros bêbados do transito, ninguém é deficiente por que quer, devemos todos estarmos alertas e respeitar os sinais e vagas que, não são nossas nem por um minuto!

Texto e foto de Daniel MM
Vídeo em Frankfurt: Kleber e Daniel

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