31 dezembro 2009

Em busca de esperança...

Temos pesquisado tudo a respeito de células tronco e, por não ser da área, torna-se um tanto difícil a interpretação de tantas informações científicas, porém vamos em frente. Enviei para a Revista Planeta, após ler um pequeno texto (na edição nº 446, Seção-Volta ao Mundo) que dava conta de “uma forma de revitalizar músculos atrofiados com o auxílio de células- tronco(...)ou combater moléstias degenerativas”, onde disse textualmente: “ Despertou-nos a curiosidade, pois nosso filho de 8 anos é portador de distrofia muscular congênita, moléstia degenerativa progressiva, o que nos faz buscar desesperadamente todas as informações sobre as pesquisas que possam levá-lo a cura ou a interromper o processo progressivo da doença. Em vista disso, vocês podem nos informar a fonte que orientou o pequeno texto e nos dar maiores esclarecimentos?” (por e-mail)
NOTA DA REDAÇÃO:

Prezado Daniel, o estudo em questão se apóia em pesquisas anteriores realizadas pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que analisaram uma série de reações bioquímicas ligadas ao envelhecimento muscular. Os cientistas, liderados pela professora Irina Conboy, já haviam concluído que as células-tronco dos músculos adultos têm um receptor chamado Notch, que estimula o crescimento celular quando ativado. Essas células-tronco também possuem um receptor da proteína TGF-Beta, a qual, no momento em que é ativada, desencadeia uma série de reações que dificultam a habilidade celular de se dividir. Os estudiosos afirmam que o envelhecimento dos ratos de laboratórios usados nas pesquisas estava associado à diminuição progressiva do número de receptores Notch e ao aumento da quantidade de TGF-Beta, que inibe a capacidade das células-tronco de reconstruir o corpo.
O trabalho dos pesquisadores californianos e dos dinamarqueses comandados pelo Dr. Michael Kjaer, do Instituto de Medicina dos Esportes e do Centro de Envelhecimento Saudável da Universidade de Copenhague, mostrou, pela primeira vez, que as conclusões dos estudos anteriores podem ser aplicadas aos músculos humanos. Além disso, esse novo estudo concluiu que a proteína quinase mitogênica ativada (MAPK) ajuda a regular a atividade do Notch. O texto foi divulgado na edição de 30 de setembro do Embo Molecular Medicine, publicação científica da European Molecular Biology Organization.
www.embojournal.orghttp://www.embo.org/publications.html - http://mobility.embo.org/ 

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