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Tetraplegia tem cura? Pode uma medula espinhal lesionada ser reconstruída? Essas são perguntas que estimulam as pesquisas no campo da lesão na medula espinhal. À medida que os pesquisadores tentam entender os mecanismos que inibem e promovem o novo crescimento da medula espinhal, eles estão obtendo descobertas surpreendentes.
Tem havido pesquisas bem
sucedidas em vários campos que podem algum dia ajudar pessoas com tetraplegia e
formas menos graves de lesão na medula espinhal. Pesquisas sobre a biologia de células
tronco adultas e embrionárias têm fornecido conhecimento sobre como as células
se comunicam.
Luay
Anwar Abduljawad, cidadão árabe, 26 anos de idade, em 2010 foi vítima de um
acidente de mergulho no mar, lesionando a medula cervical na altura das vértebras
C5 e C6, levando-o a cadeira de rodas e paralisia completa, que é a perda de
todas as modalidades sensitivas (tátil, dolorosa, temperatura, pressão e
localização de partes do corpo no espaço) e alteração do controle
esfincteriano.
Na tetraplegia a
insuficiência respiratória é frequente. Tendo todos seus movimentos e
sensibilidade comprometidos em todo o corpo abaixo da lesão. Após tratamento no Wu Medical Center de Beijing, com 6
induções de células-tronco, teve recuperados quase todos os movimentos do tronco,
pescoço, braços e mãos, a respiração e o controle do esfíncter.
Essa situação inédita que
tentamos passar a todos através da pequena entrevista, onde pode-se perceber
claramente os movimentos adquiridos após o tratamento.
Foto/Vídeo Daniel MM
Legendas: Kleber
Luiz C. Moreira
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